Incrustado no Oceano Pacífico, bem distante do continente há uma grande ilha oculta. Inexistente dos mapas e cartas náuticas, Lemúria, também chamada de Continente Mu, conta com a proteção divina de Atena, a deusa regente da Superfície da Terra.
Este local misterioso abriga um povo de natureza especial. Dotados de grande longevidade e sabedoria, o Lemúrianos são profundos conhecedores da vida e morte, e possuem a capacidade de usar as mais profundas capacidades do cérebro humano.
De posse dos antigos conhecimentos místicos, esse povo pode manipular os metais e a química antiga, como a prática da secreta alquimia.
Lemúria possuía um governo próprio, onde um sábio sacerdote, chamado de Gran-Mestre, e seus doze Conselheiros Alquimistas governavam com justiça, amor e fidelidade a sua deusa. Os doze mestres alquimistas eram os governadores das doze províncias da ilha. O nascido que se sagrasse o mais habilidoso alquimista de sua geração recebia essa honraria, sendo ao bater de sua velhice aceito na ordem dos Anciões de sua província após a transferência de seu cajado ao jovem da geração seguinte.
Ao Conselho de Anciãos, composto pelos Lemurianos mais antigos e de notável sabedoria, cabiam grandes responsabilidades. A orientação nas decisões dos governadores das províncias, bem como a deliberação final das questões das mesmas eram as tarefas mais comuns. Mas uma responsabilidade ainda maior lhes era atribuída, quando da vacância na posição de Mestre Alquimista da vila, a importante missão da sucessão a eles era incumbida.
O Gran-Mestre, consagrado pelo poder de Atena, era escolhido dentre os sábios dos Conselhos de Anciãos em doze candidatos auto-propostos, representantes de suas províncias.
Recorte do capítulo 02.
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