sábado, 3 de março de 2018

Capítulo 025 – O retorno dos heróis


Como ordenado por Ozir, seguiram Sallas, Aaron, Anryu, Ariadne, Ankaa, Lubian, Talia e Melias em duplas para guiar o retorno dos cavaleiros e amazonas enviados em missão de reconhecimento aos territórios, então ameaçados pelo exército negro de Arno de Escultor Negro.

Junto aos cavaleiros e amazonas, outro grupo de guerreiros partia.  A elite dos guardiões estava presente e oculta na tropa de resgate, para a desconfiança dos lemurianos.

Sallas de Capricórnio e Talia de Dragão partiram para resgatar Nicole de Bússola nas ilhas da porção alta do oceano Índico. Na local não se via pessoas, e encontrar a amazona de bronze parecia impossível.

Talia usava sua capacidade extra-sensorial para detectar fracas manifestações de cosmoenergia em conexão com Sallas, conforme orientado pelo cavaleiro.

O dourado corria a extensão do terreno para localizar grutas como possível esconderijo. O grande campo aberto não parecia trazer muita esperança, quando Talia percebe algo nas proximidades das rondas do cavaleiro de Capricórnio.

— Sallas! Alerta telepaticamente Talia. — Próximo a você há uma centelha de cosmo.

Sallas para, e Talia surge ao seu lado. Ela anda uns cinquenta metros atrás e localiza uma pequena abertura na rocha da montanha que ali se desenhava. O espaço não parecia caber a entrada de sequer um animal pequeno. Sallas identifica uma entrada maior coberta com uma pedra um pouco mais a direita.

Ouvia-se barulho seguido de silêncio. Sallas se esfobrça para rolar a pedra, quando Talia num toque explode sua extremidade, permitindo a passagem.

O cavaleiro dourado sorri, e faz gesto cedendo a frente a amazona de bronze. Ela tinha pressa em encontrar Nicole, a quem tinha afeição e contribuíra no treinamento..

NAS TERRAS DO OCEANO PACÍFICO

Aaron e Ankaa, que seguiram para a parte média das terras banhadas pelo oceano pacífico, haviam encontrado logo na chegada uma horda de soldados com vestes negras. Ankaa, facilmente já havia se livrado de todos os soldados, e o cavaleiro de Leão adentrara ao território em direção ao ponto de fuga definido com a amazona e Camaleão.

Conectado com Talia e os demais lemurianos em missão, Ankaa sabia que a condição de Nicole de Bússola não era boa. O cavaleiro estava preocupado, mas precisou deixar de lado esse sentimento, abandonando por hora sua conexão pois seu novo adeversário chegara.

Uma mulher formosa, com largos quadris, pele clara, grandes olhos amarelos, e longos cabelos castanho médio lembrava a Ankaa seu par, Lubian. Essa semelhança tirou a atenção do sempre focado cavaleiro de Phoenix.

A armadura negra de Dragão mexe com Talia nas terras do oceano Índico. A agora mais fraca conexão com Ankaa deixava a amazona ateniense de Dragão preocupada.

A estranha sensação era compartilhada com Lubian na Linha do Equador, onde acompanhava Anryu em busca de Marcos de Cruzeiro do Sul.

LINHA DO EQUADOR

Diante a amazona de Dragão havia a contraparte negra de Ankaa, o Phoenix Negro. A aura negra, por sua intensidade o tornava muito parecido com seu par.

A figura imponente de olhos castanhos escuros, e armadura negra de traços muito semelhantes a armadura do exército de Atena, abalavam a fria e experiente amazona de Pavão.

A sensação estranha sentida por Ankaa, nas terras do oceano Pacífico, tornava ainda mais difícil o confronto de Lubian.

ZONA DO ÁRTICO

Ariadne, depois de muito caminhar pela neve das terras gelada da zona do ártico, estava preocupada com Melias por sua menor resistência a baixa temperatura, visto que em Lemúria vivia na região mais quente da ilha. O fato do lemuriano não ser tão jovem quanto ela agravava esse quadro a mente da amazona.

Observando o cavaleiro, a amazona via um sinal de preocupação estampada em seu rosto.

— Melias, o que houve? Pergunta a amazona.

— Não é nada Ariadne. Responde Melias. — Nada que mereça sua preocupação.  Alguns c
dos jovens cavaleiros e amazonas estão diante de seus medos no Índico e na linha do Equador.

— Ankaa e Lubian? Assusta-se Ariadne. — Eles sempre foram tão focados. O que teria acontecido?

— O destino os coloca a prova. Comenta Melias.  — Eles terão que superar sua relação e lutar sem sentimentos.

Ariadne fica admirada ao entender a “relação” revelada por Melias. Ela sorri.

— Eles eram bem discretos! Pensa Ariadne.

Melias sorri, e discretamente sinaliza que sim.

— Mas acho que devemos seguir em frente, pois temos dois guerreiros para resgatar desse frio.

Ariadne com um movimento de cabeça concorda. Falar no ambiente gelado custava bastante energia.

Com algum tempo de caminhada avista-se uma vila abandonada. Os casebres de portas abertas e os dois corpos cobertos de gelo pelo caminho conduziam a um casebre fechado.

O cosmo sentido conferia com o de Nora de Hydrus, mas não havia sinal de Adam de Sagitta.

Ariadne se aproxima da porta, mas Melias a contem, a derruba no chão e abre bloqueio com seu cosmo inflamado. Um ataque de flechas negras surpreende a amazona, e varias delas ficam presas a porta.

Melias cede a mão para que Ariadne se levante, e vai tomando a frente da batalha. O cavaleiro é contido pela amazona, que toca seu ombro e sinaliza que entre. Ela confronta o oponente com o brilho de sua armadura dourada.

Melias ao entrar contem as presas da hidra, apresentando sua armadura prateada e tranquilizando Nora.

— Senhor Melias! Aliviada estava Nora. — Desculpe-me. Pensei que era o flecha. Adam saiu há horas para confrontá-lo mas não voltou. Não sei. Estou com fome e com medo.

— Acalme-se menina. Tranquiliza Melias. — Ariadne está lutando contra o flecha negro agora. Viemos resgatá-los. Estam seguros. Volto já.

Os guerreiros de Atena conseguiram proteger muitas pessoas, que ali estavam com fome, mas não tão firmes quanto Nora e Adam.

Melias informa mentalmente a Ariadne que buscaria comida, e se teletransporta. Ele segue até a certa área com uma floresta a quilômetros dali. Passados alguns minutos ele retorna com muitas frutas depositadas numa casca de árvore.

Nora sorri e fechando os olhos cai, sendo amparada por Melias. Uma senhora pega algumas frutas com as mãos, e tenta amassa-las para que possa alimentar Nora. Melias sorri e o calor de seu cosmo aquece as frutas congeladas entregando-as a cuidadosa senhora.  Ela então consegue o seu objetivo e Nora inconscientemente bebe o liquido. Ele faz o mesmo com as demais frutas, deixando a jovem amazona aos cuidados da bondosa senhora.

Do lado de fora Ariadne havia conseguido conter todos os ataques do guerreiro negro, e queimando seu cosmo ao alcance do sétimo sentido evitou a drenagem de sua energia. Ela ataca com seu vento frio no zero absoluto, e congela as pernas do guerreiro negro, quando descendo pelo teto surge Adam de Sagitta.

— Obrigado por virem. Comenta o extenuado cavaleiro de prata com água numa vasilha improvisada. — Nora ... Eu preciso ...

— Acalme-se. Tranquiliza a amazona de ouro. — Ela está com Melias de Altar. Eu assumo daqui.

Adam tinha parte da sua armadura opaca, mas estava bem. A flecha negra encravada em seu braço drena aos poucos suas energias.

Ele entra e vê Nora levantando-se dos braços da senhora que a acolheu.

NAS TERRAS DO OCEANO ÍNDICO

O caminho gruta adentro era escuro, e o cosmo de Nicole estava cada vez mais fraco. Talia seguia na frente, enquanto Sallas decidiu ficar mais próximo a entrada aberta, evitando problemas com tropas inimigas.

Ela chega, e o brilho esverdeado de sua armadura reluz na chama do que ainda restara da fogueira. Havia cerca de vinte pessoas na caverna. Todos sabiam que era a ajuda que tanto pediram a Atena, e os olhares se voltavam para Nicole. A amazona de bronze sofrera graves ferimentos na luta ocorrida no dia anterior.

Nicole lutara contra um cavaleiro de armadura igual a dela. Sua vitória salvou a todos, mas seu corpo frágil e ferido não estava respondendo aos precários cuidados recebidos. Por se refugiarem na gruta os alimentos ficaram escassos, e a fome agravava o quadro geral.

— Onde encontro comida e água? Indaga Talia.

— Numa mata mais adentro, mas é muito longe daqui. Levaria horas. Responde uma jovem.

— Eu chego lá. Comenta a amazona de Atena. — Me empreste sua mão, e lembre-se de como chegar lá.

A jovem imaginou, e seu cosmo oculto interagiu com o cosmo de Talia, que aprendeu o caminho. Ela pegou o balde vazio, e desapareceu.

A amazona sente uma energia positiva próxima

— Pode vir. Pensa a amazona. — Sei que não fará mal, pois foi enviado por Atena.

— Posso garantir que sim. Responde o cosmo sem face.

No segundo seguinte ao desaparecimento de Talia surge Ada de Aquário para a surpresa de todos. Ela toca em Nicole, e a amazona vai ficando mais corada. Ela canaliza a energia do cristal para a restauração da força vital de Nicole. Ela descarrega parte da energia do cristal de Aquário, e Nicole reage como se religasse um dínamo, que geraria energia de forma própria.

— Ela ficará bem. Preciso ir. Anuncia olhando para todos.

Ela envolve a todos como por hipnose, gerando uma onda que sai pela gruta afora.

— “Barreira Sagrada”. Anuncia Ada.

Nesse momento todas as memórias guardadas desde sua aparição são removidas das mentes de todos.

A onda viaja quilômetros, e no lago onde recolhia água Talia é alcançada pela técnica de Ada. Segundo antes da sensação de cosmo vivida se dissipar, a amazona se despede.

— Vá com Atena, Guerreira ...

Talia retorna, e encontra Nicole sentada e recuperada de seus ferimentos graves. Ela não sabia o acontecera, mas tinha certeza que fora obra de Atena.

Todos se alimentam, e Nicole com sua armadura revigorada sorri. Talia leva todos a local seguro, e retorna ao Santuário com os três guerreiros de Atena que a acompanhavam.

NAS TERRAS DO OCEANO PACÍFICO

Ankaa e a Dragão Negro ficaram por muito tempo se estudando.

A estranheza do olhar de Ankaa intrigava a amazona negra.

— O que foi? Indaga. — Parece que viu algum fantasma. (risos)

Ankaa se recompõe, para a tranquilidade de todos os lemurianos presentes a missão.

— A quem devo chamar de inimigo? Indaga Ankaa.

— Não poderá saber meu nome assim tão rápido, rapaz. Brinca a amazona. — Precisará me atingir primeiro para esse benefício.

Ankaa balança a cabeça em sinal de negativo.

 — Não importa! Retruca o cavaleiro de Atena.

O Phoenix reúne a energia a energia do calor do local, e concentra numa chama que manipula com a mão direita. Ele inflama seu cosmo, e incorpora a esfera de fogo ao seu corpo em chamas. Ele dispara as chamas numa rajada a frente, para a defesa postada da amazona negra.

A energia quente atinge a barreira da oponente, e uma rajada de fogo atinge em cheio no peito da amazona de dragão negro. A luz irradiada pelo impacto se dissipa, e a amazona ri.

— É só isso que o grande Ankaa de Phoenix tem para oferecer? Que pena!  Ironiza a amazona. — Sol Bel de Dragão Negro, e pelo que acabei de saber, uma sósia de uma tal de Lubian de Pavão. Será que você a conhece, Ankaa?

— Como?! Ankaa se surpreende. — Como pode conhecê-la?

— Pelo visto você a conhece bem. Comenta Bel, que ironicamente ri. — Acha que é o único que pode se comunicar com sua equipe? Meu colega Phoenix me contou da minha semelhança com sua oponente em outras terras, e pela reação de ambos ...

Ankaa volta a ficar desconfortável. Aaron percebe a redução da decisão do cosmo do Phoenix, mas precisava encontrar Sula de Camaleão. Ele preferia confiar na capacidade do lemuriano mais experiente do exército de Atena.

O Phoenix estava desconcertado com a possibilidade do risco a Lubian, e sua insegurança é sentida por todos os lemurianos no campo de batalha. A amazona de Pavão o tranquiliza.

— Seja forte Ankaa! Comunica-se Lubian. — Estarei sempre bem. Estamos com Atena. Quando eu perecer estarei no panteão dos heróis a sua espera, mas isso não será hoje. Você é o mais forte de todos nós. Prove isso a si mesmo. Cumpra sua missão!

A amazona negra olha para Ankaa e percebe a mudança na sua determinação.

— Parece que vocês lemurianos fizeram aquelas mágicas. Brinca Bel. — Mas não importa. Acabarei com você.

Bell inflama seu cosmo negro, e o fluxo de energia de energia circula seu corpo como se infinitos dragões corressem em espiral em volta do corpo da amazona em direção ao céu.  Seus cabelos se levantam e uma rajada de vento energizado corre contra Ankaa e o envolve.

O brilho do cosmo de Ankaa desaparece por um longo instante para a alegria de Bell. Para Aaron, Melias, Talia e Lubian fica a expectativa do que virá a seguir.

Ankaa explode seu cosmo, fazendo sair raios de luz azul pelos espaços deixados pelo turbilhão de vento espiral de Bell. O cavaleiro que fora levantado do chão pousa levemente.

Repentinamente o turbilhão se rompe, e Ankaa como uma tocha humana começa uma caminhada em direção a Bel.

A amazona prepara a defesa com o escudo negro do dragão, mas sente que a intensidade do calor produzido por seu oponente está acima de tudo que fora apresentado antes.

Anka lança seu punho, rompendo facilmente o escudo da dragão negro. Ele atravessa completamente a defesa da oponente, ferindo seu braço, e atingindo o peitoral da armadura da amazona.  A pedra negra que ornamentava a armadura desparece como poeira.

A armadura negra cai em pedaços, deixando Bel perplexa com a precisão da técnica aplicada pelo cavaleiro de Atena, que apesar de altamente destrutiva poupara sua vida, e deixara apenas um leve ferimento em seu braço.

— Essa é a “Explosão das Chamas Azuis”, explica Ankaa. — Você pode ir agora. Creio que já atingimos nosso objetivo aqui.

Ankaa se teleporta para onde estavam Aaron e Sula de Camaleão, debilitada como todos os outros.

Aaron, Ankaa e Sula, junto a Talia, Sallas e Nicole foram os primeiros a retornar ao Santuário.

LINHA DO EQUADOR

Anryu de Cancer partiu para as terras abaixo da linha do equador com Lubian de Pavão. O cavaleiro dourado saíra para encontrar Marcos de Cruzeiro do Sul, enquanto Lubian confrontava o Phoenix Negro.

A luta dos guerreiros nas terras abaixo da linha do Equador ainda não havia começado efetivamente, sendo travada uma luta mais psíquica. Quando as dúvidas e preocupações se dissipam a luta começa a ficar mais agitada.

As técnicas entre os oponentes foram literalmente trocada, apesar do desequilibio de Lubian diante da conexão com Ankaa.

O cosmo de Ankaa desaparecido por instantes foi a ponto diferencial e sinal para que Lubian adquirisse total concentração para vencer a luta.

Os olhos do Pavão já estavam prontos para que a luta efetivamente começasse.

— Vejo que está mais focada agora. Muito melhor assim. Ironiza o Phoenix Negro. — Pronta para o confronto,  Amazona de Atena?.

Lubian recomposta e concentrada sorri.

— Você não sabe com quem está se metendo Phoenix Negro! Afirma a amazona.

— Veremos! Retruca o cavaleiro negro.

Ele aquece o seu cosmo, e o concentra em seu punho uma espécie de fogo negro. Ele segue na investida disparando em direção a Lubian, atacando-a na altura do rosto.

A amazona bloqueia os dois golpes, e sorri.

— Como você chama esse golpe, meu caro Phoenix? Indaga Lubian.

— Você saberá. Responde o guerreiro negro. — Mas posso te adiantar ...

Lubian estava imóvel, e a sua mente começaram a surgir imagens terríveis suas com Ankaa.

— Pesadelo Negro! Eu gosto de chamar. Comenta o Phoenix. — A técnica mais poderosa de Klaus de Phoenix Negro.

A mente de Lubian passava imagem do abandono de Ankaa de sua convivência, e também de sua armadura de Phoenix, para sua grande tristeza. Mas a chocante imagem, do rompimento de laços não abalaria a amazona de Atena.

Ainda imóvel, Lubian sorri, para o espanto de Klaus. Ele começa a se mover novamente, e recupera a confiança apresentada antes de sofrer o golpe negro.

— Sua fraca ilusão não me afeta, rapaz. Retruca Lubian — Conheço meus sentimentos, e essa técnica é ruim. Se fosse das mãos do verdadeiro Phoenix, eu não estaria sequer de pé. Se essa é sua melhor técnica, considere-se acabado.

Klaus se irrita com a comparação.

— Não menospreze o “Pesadelo Negro”. Esbraveja o guerreiro partindo em direção a Lubian.

O cavaleiro acerta uma ilusão.

— Você está em minha ilusão agora, Klaus. Informa a amazona.

Lubian aparece e desaparece diante Klaus.

A ilusão é interrompida quando Lubian cai com suas energias misteriosamente reduzidas.

— Agora você está acabada, Amazona.

Oriti, que estava oculto acompanhando a luta, surge e lança uma flecha carregada de energia contra Lúbian. A flecha atinge a amazona no peito, e a luz dissipada pelo impacto repele o guerreiro negro que partira na investida corpo a corpo.

O brilho da crystalus de Oriti de Peixes surpreende a amazona. A aura de paz, e a flecha de luz que recuperou suas energias, eram provas para Lubian de que o novo guerreiro no campo de batalha estava a serviço de Atena. Com o dissipar da luz, a visão armadura de peixes em cristal não deixava mais nenhuma dúvida.

Oriti sinaliza com os braços, orientando a Lubian que prosseguisse a luta.

A amazona reestabelece a ilusão, e escolhe o momento exato para sua verdadeira versão golpear Klaus. Ela golpeia o peitoral da armadura pulverizando o cristal que ali estava. A potência do golpe atinge o peito de Klaus com mediano impacto, sem causar dano de morte ao oponente, mas levando o oponente a nocaute.

O cristal do peitoral de Klaus destruído libera grande quantidade de cosmonergia negra. Temendo o pior, Oriti lança o punho de sua crystalus para proteger Lubian.

Com Klaus desacordado, pelo dreno de parte de sua energia vital junto a explosão de energia do cristal, o Aurum recolhe sua proteção, toca Klaus reestabelecendo seu batimento cardíaco, e ajuda a amazona a se levantar.

Klaus tosse e expele pequenas pedras negras, recolhidas por Oriti e guardadas no cristal do seu punho.

— Marcos de Cruzeiro do Sul está bem, e Anryu em breve o encontrará. Tranquiliza Oriti. — Fique em paz.

Oriti olha Lubian com carinho, e anuncia.

— Barreira Sagrada!

Na mente da amazona fica um vazio, com a única certeza de que a luta fora intensa, mas por ela vencida. A passagem de Oriti naquele lugar fora encerrada em lugar oculto do cérebro de Lubian e Klaus, como um apagar de lembranças. O Aurum novamente desaparece.


Pouco a pouco, seguido de Ankaa de Phoenix e Talia de Dragão, todos os lemurianos conduzem seus colegas cavaleiros e amazonas de volta ao Santuário. A última a regressar foi a tropa comandada por Ariadne de Aquário. Ela também teve problemas com as técnicas surpresa dos guerreiros negros.


ZONA DO ÁRTICO

Adam, tranquilo com a situação de Nora sai em apoio a amazona de ouro, e vê na chuva de flechas negras aquela destinada ao peito de Ariadne.

A peça de metal negro atinge seu objetivo, e a amazona de Atena em pouco tempo cai de joelhos enfraquecida. O intenso uso do cosmo na batalha tornara a amazona mais susceptível a drenagem de energia. Adam apoia Ariadne, e mesmo debilitado assume a luta.

Melias pressente que algo mudaria positivamente no campo de batalha, e a flecha negra do braço de Adam torna-se prateada. Ele a expulsa de seu corpo, e o ferimento causado fecha. O mesmo ocorre com Ariadne. Sana de Touro com seu poder purificou as flecha negras dos corpos de Adam e Ariadne.

Recomposto e com o cosmo fortalecido pela investida do touro flamejante contra seu peito, Adam retruca as flechas negras sobrepondo-as. Ele devolve a gentiliza dada a sua companheira de luta, destinando dentre uma flechas especial ao peitoral do guerreiro negro. A flecha também atinge seu objetivo, rachando a pedra de ébano que o ornamentava. A explosão de energia é contida por Sana, que mesmo oculta operava naquele lugar.

A Aura havia ocultado sua presença de todos, com exceção do experiente Melias, que sabia pela cosmoenergia sentida se tratar de reforços enviados por Atena. Ela sela o momento, mas não tinha certeza de que o fizera para todos.

A amazona de Aquário havia percebido presença familiar, e por isso desviara seu foco recebendo a flecha negra.  A preocupação com o quadro geral dos guerreiros a serem resgatados contribuiu para o descuido diante do inimigo.

Vencido o guerreiro negro todos partiram para o Santuário

SANTUÁRIO

Cansados com o esforçado teletransporte, em especial Melias com a missão de conduzir quatro guerreiros, os lemurianos foram orientados a descansar mais cedo, mas Lubian e Ankaa tinham outros planos.

A angústia de Ankaa pela ameaça a Lubian trazia uma nova realidade a ser considerada para o exército de Atena. No dia seguinte, comandado por Melias, a situação do estreitamento de laços entre cavaleiros e amazonas vivida no campo de batalha seria retratada.

A audiência com Atena revelaria uma difícil nova regra a ser seguida por cavaleiros, amazonas, aurums e auras. O fim das relações de amor entre guerreiros. Os casais já formados receberiam auxílio especial, mantendo-se a postura condizente a guerreiros em batalha, mas novas relações seriam desestimuladas, e até segunda ordem proibidas, pelo bem da Terra.


A MISSÃO DE RESGATE DOS GUERREIROS DE ATENA TRARIA NOVAS PREOCUPAÇÕES Á DEUSA ATENA. ELA TOMARIA IMPORTANTES DECISÕES PARA O FUTURO DO SANTUÁRIO E DA TERRA.

Nenhum comentário :

Postar um comentário