No salão do Grande Mestre, estavam Celes de Virgem, Karl de Lyra, Tobias de Unicórnio e Cindy de Raposa e o jovem Marcus.
Junto a eles havia a urna da armadura negra de Lyra, envolta por uma barreira de cosmo produzida por Celes. Dione, a amazona que a trajava, estava na prisão após cuidados de saúde.
Todos aguardavam a chegada de mais uma pessoa, um mestre no assunto: o Mestre Alquimista Teon de Serpentário.
Anunciado, Teon adentra o salão e logo percebe a razão de seu chamado, a sombria caixa ao centro do local.
Ele saúda o Grande Mestre e aos cavaleiros e amazonas presentes.
— Creio já ter percebido o motivo de tua convocação, Teon. Começa Ozir.
— Sim. Responde Teon. — Mais uma obra do Alquimistas Negros.
— O que sabe sobre isso, Teon? Indaga Ozir.
— Os dois Mestres Alquimistas que há tempos abandonaram Lemúria devem estar por trás desses trajes, e do exército de cavaleiros e amazonas negros. Analisa Teon
O Grande Mestre sinaliza positivamente, concordando com o cavaleiro alquimista.
— Fui informado da busca de Lemúria por esses Mestres Alquimistas. Informa Ozir. — Nossas buscas não surtiram efeito. Eis que se revelam nossos procurados. Precisamos informar o Gran-Mestre de Lemúria.
— Já o fiz. Comenta Teon. — Desculpe a ousadia, mas essa informação é prioridade máxima a segurança de Lemúria.
— Fizeste bem. Aprova Ozir. — Esse novo inimigo tem sido difícil de confrontar. A habilidade de absorver cosmoenergia nos deixa vulneráveis. Se não fossem as medidas de ondem de Atena já teríamos baixas em massa.
O Grande Mestre olha para Marcus, relembrando-o da manifestação do cosmo negro durante a prova pela armadura de Órion.
Triste e resignado por seus atos, que lhe custaram a entrada para o exército de Atena, Marcus abaixa a cabeça, quando Teon o anima batendo em seu ombro.
— Não abaixe a cabeça, rapaz. Se teu coração deseja servir Atena sempre haverá espaço para você entre nós.
Teon mostra os cinco guerreiros a serviço de Atena ali presentes.
— Treine, e deixe que o amor de Atena te alcance e conduza. Encoraja Teon a Marcus — Tua dedicação será recompensada a altura de seu esforço. Todos deram o melhor de si para estarem aqui, e o fazem todos os dias para assim continuarem.
Ozir olha dentro dos olhos de Marcus, e sinaliza positivamente em sinal de acolhida.
Karl, apesar de reservado, Tobias, Cindy e Celes sorriem para o aspirante a cavaleiro, mostrando a unidade dos soldados de Atena, acolhendo-o.
Celes sai de seu lugar e conduz Marcus até a saída, quando é interrompido pelas palavras de Ozir.
— Dedique-se rapaz. Sua recompensa não tardará, e será proporcional ao seu cosmo. Lembre-se que ainda há muitas armaduras sem guerreiro.
Marcus sorri, sentindo a vibração do cosmo de todos, apesar de sentir também o cosmo negro da urna ao centro da sala. Celes percebe essa dupla afinidade, mas guarda para si a sensação. Marcus sai com a determinação de se dedicar aos treinos, apesar do efeito sedutor da energia negra.
O Grande Mestre pede a Celes, que retornava, para abrir a urna. Aberto artefato negro libera uma grande rajada de cosmo negro que se espalha pelo local. As paredes do salão contém a energia, que é reunida e contida por Teon. Os cavaleiros e amazonas de prata e bronze haviam sido protegidos por Ozir e Celes.
Apesar da proteção, a onda negra afetara Karl que cai de joelhos. Ele estava debilitado pela recente árdua batalha contra a Lyra Negra.
O Grande Mestre caminha até Karl, o ajuda a levantar.
— Vão descansar Karl, Tobias e Cindy. Orienta Ozir. — Amanhã pela manhã levem suas armaduras para Leo de Áries, e procurem por Lyra de Ophiucus para um tratamento especial. Precisamos de sua recuperação total para a partida que estava programada. O trabalho de equipe e determinação apresentados hoje serão essenciais contra o exército negro. Agora vão.
Todos sinalizam positivamente ao Grande Mestre, o saúdam e saem. Com as portas fechadas Ozir se volta para Teon e sua análise do objeto negro.
Teon que contivera a energia negra da armadura já encontrara a essência do mal que absorvia os cosmos dos oponentes do traje negro.
O Mestre Alquimista retira do peitoral da armadura negra um pequeno cristal negro, e o envolve com uma esfera de cosmo. A armadura deixa de emanar energia negra, perdendo seu brilho.
Atentos a tudo que Teon fazia, Ozir e Celes se surpreendem por não terem detectado a pedra, ainda que minúscula.
— Õnix. Revela Celes. — A pedra consagrada a Persefone.
— Sim. Confirma Teon. — A ônix negra. A pedra tem o poder de absorver energia positiva, e potencializar energias negativas. Esse presente de Hades deve estar sendo manipulado pelos lemurianos desertores há algum tempo.
O Grande Mestre fica por instantes pensativo.
— Como podemos destruir tal artefato? Indaga.
Teon retira do peitoral o cristal branco a ele confiado, e os aproxima. A pedra negra vai sendo purificada, transmutando-se a uma pedra azulada.
— O cristal branco é pedra prefeita, atingida pela união dos cristais azul e amarelo. Explica Teon. — Assim como o sétimo sentido sua essência é atingida mais nunca permanece. Caberá aos guardiões atingir essa essência para auxiliar seu protegido na purificação do mal. Mas não será fácil para a maioria deles. Apena os que atingirem o mais alto nível.
— Como Sig, meu Aurum. Comenta Ozir.
— Exatamente. Responde Teon.
O Mestre Alquimista para por um instante e reflete.
— Mas não é só isso. Recomeça Teon. — Ainda há outra ônix. Junto da Amazona de Lyra, ou dentro dela.
Ozir se assusta com a afirmação.
— Na amazona? Então Marcus também possui?
— Ainda não. Responde Teon. — Ele ainda não se entregou ao poder do mal. A pedra é transmutada pelos sentimentos negativos das pessoas. Marcus tem o brilho de uma constelação a lhe proteger, por isso ainda não desenvolveu esse mal, mas ele sente atração pela ônix negra. Senti seu olhar de cobiça antes de sua saída do salão. Recomendo que ele seja monitorado para que não o percamos para o inimigo. Ele é escolhido do exército de Atena, mas ainda não desenvolveu seu cosmo ao nível necessário para se identificar.
— Ele conseguirá! Afirma Celes. — Garantirei seu despertar.
— Certo Celes! Aprova o Grande Mestre. — Peço que suavize a influência do cosmo negro, e o monitore. Designarei Joei de Escorpião para seu treinamento. Preciso de sua harmonia para os assuntos da ônix negra.
Ozir olha para a armadura opaca, e para a ônix azul nas mãos de Teon.
— Creio que haja outra forma de purificar a pedra negra, estou certo Teon?
— Certamente, Senhor Ozir. Responde. — O sétimo sentido pode equivaler a transmutação com o cristal branco. Mas precisa ser direcionado ao centro do cristal, como um tiro. Se errado a liberação de energia negra pode ser desastrosa.
— Precisamos purificar o coração da amazona negra de Lyra. Encaminha Ozir. — Ela se encontra na prisão rochosa.
Teon sinaliza negativamente.
— Ela não se encontra lá. Afirma. — Conseguiu fugir após forte interferência externa. Há soldados feridos. Irei atrás da amazona.
Teon saúda o Grande Mestre, e despede-se de Celes dirigindo-se a saída, quando chega uma soldada ferida. O brilho da armadura de Teon recupera as energias da jovem que sorri, e saúda o cavaleiro dourado. Teon sorri.
— Ela fugiu, Senhor. Inicia a soldada. — A amazona negra. Alguém surgiu e tudo em volta destruiu. Vestia uma armadura parecida com a Senhora Niara de Grus.
O Grande Mestre, atencioso a mensageira assustada, levanta-se de sua cadeira e toca seu ombro, reencaixando-o no lugar. Não houve dor, pois Teon lhe restaurara o vigor físico e cosmoenergia na passagem pela porta.
— Obrigado! Agora vá e procure cuidar de sua saúde. Tomaremos as providências necessárias.
A soldada sai feliz por ter cumprido sua missão.
ARREDORES DA PRISÃO ROCHOSA
Elisa de Lacerta e sua equipe acompanhava ação de resgate de Dione de Lyra, e de longe seguia o grupo desde a prisão rochosa.
O grupo de resgate para nas ruinas de Erecton, o antigo templo dos deuses do campo. Com essa parada estratégica dos inimigos, Elisa envia Nicole de Bússola com o aviso ao Grande Mestre.
Passados dez minutos na entrada dos doze templos do Santuário estava Teon de Serpentário, a que, Nicole reporta a mensagem.
— Senhor Teon, eles estão nas ruinas de Erecton, o antigo templo dos deuses do campo. Informa a exauta Nicole.
A amazona sente suas energias retornarem subitamente, seguida de um cálido sorriso de Teon.
— Obrigado, Nicole de Bússola. Acolhe Teon. — Descanse. Todos deverão retornar, pois a força de elite está a caminho. Seu grupo tem uma missão externa se não me engano.
— Sim. Mas vimos a ação do inimigo, e como já havia sido feito a Senhora Elisa decidiu apenas acompanhar.
— Fizeram bem. Responde Teon. — Trarei seus companheiros de volta.
Utilizando sua capacidade extrassensorial ele comunica o fato ao Grande Mestre.
— Senhor Ozir. Os inimigos estão nas ruínas de Erecton. Recolherei a equipe da amazona de Lacerta e enviarei Niara de Grus para equilibrar o confronto. Irei orientá-la.
Ozir, que aprendera de seu pai a mesma técnica inata dos lemurianos retorna a Teon.
— Prossiga Teon! Assuma.
— Certamente. Responde.
Teon se teletransporta a entrada do campo de treinamento das amazonas e convoca Niara de Grus para a missão.
Poucos minutos depois se apresenta a amazona trajando sua sagrada armadura.
— Obrigado pela agilidade. Saúda Teon. — O cavaleiro negro de Grus surgiu e resgatou a amazona negra de Lyra da prisão rochosa. Para o equilíbrio do confronto você foi designada para a luta.
— Sim. Responde a amazona atenta. — Estava atenta a situação aguardando convocação.
— Ouça. Teon chama a atenção da amazona. — Precisará atingir o sétimo sentido para não sofrer com a técnica de absorção de energia. Se alcançar esse nível vencerá seu adversário neutralizando o mal que ele traz consigo. Há uma pedra negra em sua armadura, e precisará neutraliza-la com golpe único ao nível do sétimo sentido.
Teon teletransporta Niara para o escoderijo de Elisa e Lacerta e Leonel de Tucana.
PROXIMIDADES DO TEMPLO DE ERECTON
A chegada de um grande cosmo é sentida por Elisa e Leonel, com a sensação de terem sido descobertos.
Teon se apresenta com Niara de Grus, e o brilho da armaduras de Atena tranquiliza a todos.
— Assumimos daqui, Elisa de Lacerta. Afirma Teon.
O dourado cobre a todos com seu cosmo, e teletransporta Elisa e Leonel ao mesmo local onde se encontrava a ansiosa Nicole. Ao mesmo tempo Teon contata Anryu de Cancer, contraparte do novo adversário negro que se faz presente no templo de Erecton.
Com a chegada de Anryu, Teon se retira, deixando dois guerreiros de elite para um confronto importante para a guerra em curso.
O SEGREDO DO EXÉRCITO DOS CAVALEIROS E AMAZONAS NEGROS É REVELADO. SERÁ ESSA INFORMAÇÃO O SUFICIENTE PARA A VITÓRIA DE ATENA.
Junto a eles havia a urna da armadura negra de Lyra, envolta por uma barreira de cosmo produzida por Celes. Dione, a amazona que a trajava, estava na prisão após cuidados de saúde.
Todos aguardavam a chegada de mais uma pessoa, um mestre no assunto: o Mestre Alquimista Teon de Serpentário.
Anunciado, Teon adentra o salão e logo percebe a razão de seu chamado, a sombria caixa ao centro do local.
Ele saúda o Grande Mestre e aos cavaleiros e amazonas presentes.
— Creio já ter percebido o motivo de tua convocação, Teon. Começa Ozir.
— Sim. Responde Teon. — Mais uma obra do Alquimistas Negros.
— O que sabe sobre isso, Teon? Indaga Ozir.
— Os dois Mestres Alquimistas que há tempos abandonaram Lemúria devem estar por trás desses trajes, e do exército de cavaleiros e amazonas negros. Analisa Teon
O Grande Mestre sinaliza positivamente, concordando com o cavaleiro alquimista.
— Fui informado da busca de Lemúria por esses Mestres Alquimistas. Informa Ozir. — Nossas buscas não surtiram efeito. Eis que se revelam nossos procurados. Precisamos informar o Gran-Mestre de Lemúria.
— Já o fiz. Comenta Teon. — Desculpe a ousadia, mas essa informação é prioridade máxima a segurança de Lemúria.
— Fizeste bem. Aprova Ozir. — Esse novo inimigo tem sido difícil de confrontar. A habilidade de absorver cosmoenergia nos deixa vulneráveis. Se não fossem as medidas de ondem de Atena já teríamos baixas em massa.
O Grande Mestre olha para Marcus, relembrando-o da manifestação do cosmo negro durante a prova pela armadura de Órion.
Triste e resignado por seus atos, que lhe custaram a entrada para o exército de Atena, Marcus abaixa a cabeça, quando Teon o anima batendo em seu ombro.
— Não abaixe a cabeça, rapaz. Se teu coração deseja servir Atena sempre haverá espaço para você entre nós.
Teon mostra os cinco guerreiros a serviço de Atena ali presentes.
— Treine, e deixe que o amor de Atena te alcance e conduza. Encoraja Teon a Marcus — Tua dedicação será recompensada a altura de seu esforço. Todos deram o melhor de si para estarem aqui, e o fazem todos os dias para assim continuarem.
Ozir olha dentro dos olhos de Marcus, e sinaliza positivamente em sinal de acolhida.
Karl, apesar de reservado, Tobias, Cindy e Celes sorriem para o aspirante a cavaleiro, mostrando a unidade dos soldados de Atena, acolhendo-o.
Celes sai de seu lugar e conduz Marcus até a saída, quando é interrompido pelas palavras de Ozir.
— Dedique-se rapaz. Sua recompensa não tardará, e será proporcional ao seu cosmo. Lembre-se que ainda há muitas armaduras sem guerreiro.
Marcus sorri, sentindo a vibração do cosmo de todos, apesar de sentir também o cosmo negro da urna ao centro da sala. Celes percebe essa dupla afinidade, mas guarda para si a sensação. Marcus sai com a determinação de se dedicar aos treinos, apesar do efeito sedutor da energia negra.
O Grande Mestre pede a Celes, que retornava, para abrir a urna. Aberto artefato negro libera uma grande rajada de cosmo negro que se espalha pelo local. As paredes do salão contém a energia, que é reunida e contida por Teon. Os cavaleiros e amazonas de prata e bronze haviam sido protegidos por Ozir e Celes.
Apesar da proteção, a onda negra afetara Karl que cai de joelhos. Ele estava debilitado pela recente árdua batalha contra a Lyra Negra.
O Grande Mestre caminha até Karl, o ajuda a levantar.
— Vão descansar Karl, Tobias e Cindy. Orienta Ozir. — Amanhã pela manhã levem suas armaduras para Leo de Áries, e procurem por Lyra de Ophiucus para um tratamento especial. Precisamos de sua recuperação total para a partida que estava programada. O trabalho de equipe e determinação apresentados hoje serão essenciais contra o exército negro. Agora vão.
Todos sinalizam positivamente ao Grande Mestre, o saúdam e saem. Com as portas fechadas Ozir se volta para Teon e sua análise do objeto negro.
Teon que contivera a energia negra da armadura já encontrara a essência do mal que absorvia os cosmos dos oponentes do traje negro.
O Mestre Alquimista retira do peitoral da armadura negra um pequeno cristal negro, e o envolve com uma esfera de cosmo. A armadura deixa de emanar energia negra, perdendo seu brilho.
Atentos a tudo que Teon fazia, Ozir e Celes se surpreendem por não terem detectado a pedra, ainda que minúscula.
— Õnix. Revela Celes. — A pedra consagrada a Persefone.
— Sim. Confirma Teon. — A ônix negra. A pedra tem o poder de absorver energia positiva, e potencializar energias negativas. Esse presente de Hades deve estar sendo manipulado pelos lemurianos desertores há algum tempo.
O Grande Mestre fica por instantes pensativo.
— Como podemos destruir tal artefato? Indaga.
Teon retira do peitoral o cristal branco a ele confiado, e os aproxima. A pedra negra vai sendo purificada, transmutando-se a uma pedra azulada.
— O cristal branco é pedra prefeita, atingida pela união dos cristais azul e amarelo. Explica Teon. — Assim como o sétimo sentido sua essência é atingida mais nunca permanece. Caberá aos guardiões atingir essa essência para auxiliar seu protegido na purificação do mal. Mas não será fácil para a maioria deles. Apena os que atingirem o mais alto nível.
— Como Sig, meu Aurum. Comenta Ozir.
— Exatamente. Responde Teon.
O Mestre Alquimista para por um instante e reflete.
— Mas não é só isso. Recomeça Teon. — Ainda há outra ônix. Junto da Amazona de Lyra, ou dentro dela.
Ozir se assusta com a afirmação.
— Na amazona? Então Marcus também possui?
— Ainda não. Responde Teon. — Ele ainda não se entregou ao poder do mal. A pedra é transmutada pelos sentimentos negativos das pessoas. Marcus tem o brilho de uma constelação a lhe proteger, por isso ainda não desenvolveu esse mal, mas ele sente atração pela ônix negra. Senti seu olhar de cobiça antes de sua saída do salão. Recomendo que ele seja monitorado para que não o percamos para o inimigo. Ele é escolhido do exército de Atena, mas ainda não desenvolveu seu cosmo ao nível necessário para se identificar.
— Ele conseguirá! Afirma Celes. — Garantirei seu despertar.
— Certo Celes! Aprova o Grande Mestre. — Peço que suavize a influência do cosmo negro, e o monitore. Designarei Joei de Escorpião para seu treinamento. Preciso de sua harmonia para os assuntos da ônix negra.
Ozir olha para a armadura opaca, e para a ônix azul nas mãos de Teon.
— Creio que haja outra forma de purificar a pedra negra, estou certo Teon?
— Certamente, Senhor Ozir. Responde. — O sétimo sentido pode equivaler a transmutação com o cristal branco. Mas precisa ser direcionado ao centro do cristal, como um tiro. Se errado a liberação de energia negra pode ser desastrosa.
— Precisamos purificar o coração da amazona negra de Lyra. Encaminha Ozir. — Ela se encontra na prisão rochosa.
Teon sinaliza negativamente.
— Ela não se encontra lá. Afirma. — Conseguiu fugir após forte interferência externa. Há soldados feridos. Irei atrás da amazona.
Teon saúda o Grande Mestre, e despede-se de Celes dirigindo-se a saída, quando chega uma soldada ferida. O brilho da armadura de Teon recupera as energias da jovem que sorri, e saúda o cavaleiro dourado. Teon sorri.
— Ela fugiu, Senhor. Inicia a soldada. — A amazona negra. Alguém surgiu e tudo em volta destruiu. Vestia uma armadura parecida com a Senhora Niara de Grus.
O Grande Mestre, atencioso a mensageira assustada, levanta-se de sua cadeira e toca seu ombro, reencaixando-o no lugar. Não houve dor, pois Teon lhe restaurara o vigor físico e cosmoenergia na passagem pela porta.
— Obrigado! Agora vá e procure cuidar de sua saúde. Tomaremos as providências necessárias.
A soldada sai feliz por ter cumprido sua missão.
ARREDORES DA PRISÃO ROCHOSA
Elisa de Lacerta e sua equipe acompanhava ação de resgate de Dione de Lyra, e de longe seguia o grupo desde a prisão rochosa.
O grupo de resgate para nas ruinas de Erecton, o antigo templo dos deuses do campo. Com essa parada estratégica dos inimigos, Elisa envia Nicole de Bússola com o aviso ao Grande Mestre.
Passados dez minutos na entrada dos doze templos do Santuário estava Teon de Serpentário, a que, Nicole reporta a mensagem.
— Senhor Teon, eles estão nas ruinas de Erecton, o antigo templo dos deuses do campo. Informa a exauta Nicole.
A amazona sente suas energias retornarem subitamente, seguida de um cálido sorriso de Teon.
— Obrigado, Nicole de Bússola. Acolhe Teon. — Descanse. Todos deverão retornar, pois a força de elite está a caminho. Seu grupo tem uma missão externa se não me engano.
— Sim. Mas vimos a ação do inimigo, e como já havia sido feito a Senhora Elisa decidiu apenas acompanhar.
— Fizeram bem. Responde Teon. — Trarei seus companheiros de volta.
Utilizando sua capacidade extrassensorial ele comunica o fato ao Grande Mestre.
— Senhor Ozir. Os inimigos estão nas ruínas de Erecton. Recolherei a equipe da amazona de Lacerta e enviarei Niara de Grus para equilibrar o confronto. Irei orientá-la.
Ozir, que aprendera de seu pai a mesma técnica inata dos lemurianos retorna a Teon.
— Prossiga Teon! Assuma.
— Certamente. Responde.
Teon se teletransporta a entrada do campo de treinamento das amazonas e convoca Niara de Grus para a missão.
Poucos minutos depois se apresenta a amazona trajando sua sagrada armadura.
— Obrigado pela agilidade. Saúda Teon. — O cavaleiro negro de Grus surgiu e resgatou a amazona negra de Lyra da prisão rochosa. Para o equilíbrio do confronto você foi designada para a luta.
— Sim. Responde a amazona atenta. — Estava atenta a situação aguardando convocação.
— Ouça. Teon chama a atenção da amazona. — Precisará atingir o sétimo sentido para não sofrer com a técnica de absorção de energia. Se alcançar esse nível vencerá seu adversário neutralizando o mal que ele traz consigo. Há uma pedra negra em sua armadura, e precisará neutraliza-la com golpe único ao nível do sétimo sentido.
Teon teletransporta Niara para o escoderijo de Elisa e Lacerta e Leonel de Tucana.
PROXIMIDADES DO TEMPLO DE ERECTON
A chegada de um grande cosmo é sentida por Elisa e Leonel, com a sensação de terem sido descobertos.
Teon se apresenta com Niara de Grus, e o brilho da armaduras de Atena tranquiliza a todos.
— Assumimos daqui, Elisa de Lacerta. Afirma Teon.
O dourado cobre a todos com seu cosmo, e teletransporta Elisa e Leonel ao mesmo local onde se encontrava a ansiosa Nicole. Ao mesmo tempo Teon contata Anryu de Cancer, contraparte do novo adversário negro que se faz presente no templo de Erecton.
Com a chegada de Anryu, Teon se retira, deixando dois guerreiros de elite para um confronto importante para a guerra em curso.
O SEGREDO DO EXÉRCITO DOS CAVALEIROS E AMAZONAS NEGROS É REVELADO. SERÁ ESSA INFORMAÇÃO O SUFICIENTE PARA A VITÓRIA DE ATENA.
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